Eu estava tão puto que minha própria respiração parecia me irritar.
Minha mão latejava de tanto socar aquela porta de merda, e a cada segundo que passava sem uma resposta, meu sangue fervia mais. Ela estava lá dentro. Eu sabia que estava.
E eu a faria abrir aquela porra de porta ou eu mesmo arrombaria e entraria.
Não. Eu estava cansado de toda essa merda. Quem ela achava que era, para tentar foder a minha vida e anos de planejamento, por conta de uma birrinha ridícula como aquela?
Depois de ignorar todas as minhas ligações, todas as minhas mensagens, e principalmente depois de me fazer passar pelo pior esporro que Nicolas Louias já me deu na vida, Adeline não tinha o direito de simplesmente fingir que eu não existia. No final, tudo aquilo era culpa daquela mimada!
Se não fosse pelo surto de Adeline, nada daquilo estaria acontecendo e eu faria ela entender que não tinha outra opção além de implorar para que eu a aceitasse de volta no hospital.
Então eu bati de novo. Mais forte.
— Abre