Eu confiava no meu talento profissional, mas precisava admitir que administrar pessoas não era exatamente meu ponto forte. Esses dias estavam sendo uma verdadeira montanha-russa: trabalho intenso, preocupações constantes e uma pressão que parecia não dar trégua.
No final da tarde, enquanto eu olhava pela janela o céu escurecendo e começava a arrumar minhas coisas para ir embora, o celular tocou. Era Bela.
— Onde você está? — Perguntou Bela, num tom leve e descontraído.
— No escritório, fazendo hora extra... — Respondi, exausta.
— Tá de brincadeira, né? Em pleno fim de semana, você não relaxa nem um pouco e ainda tá trabalhando?
— Não tenho escolha. Agora tudo depende de mim. Ainda não consegui firmar meus passos, como vou relaxar? — Suspirei.
Desde que meus amigos decidiram investir na empresa, a pressão só aumentou. Eu vivia com medo de que, se as coisas dessem errado, acabasse prejudicando eles e fazendo com que perdessem dinheiro.
— Chega disso, sai daí agora! Eu preparei um program