— Não, não precisa... — Respondi apressadamente. Ainda estava enrolada na toalha, sem roupa alguma por baixo. Como eu poderia pedir ajuda a ele?
Se ele chegasse perto agora, era bem capaz de perder o controle e me levar para a cama.
Jean pareceu rir, pois sua voz, quando falou, estava carregada de leveza e bom humor:
— Tudo bem, então se arrume tranquila. Eu estarei na sala de vidro no terraço do segundo andar.
— Ah, entendi.
Na última vez que estive aqui, ele havia me mostrado toda a casa, então eu sabia onde ficava a sala de vidro. Era uma área de descanso, com paredes e teto feitos de vidro à prova de impacto. Em noites limpas como esta, era um lugar perfeito para observar o céu estrelado.
Coloquei as roupas que ele havia preparado para mim: um conjunto de moletom cinza, confortável e com o tamanho perfeito. Até mesmo as peças íntimas estavam impecavelmente ajustadas.
O cheiro suave de amaciante indicava que as roupas tinham sido lavadas antes. Fiquei imaginando o que ele pensou ao