Foi um sonho breve, mas doce e reconfortante. Não sabia ao certo se foi por estar encostada em Jean, mas acordei com uma sensação de paz incomum.
— Consegue andar? — Jean perguntou, assim que o carro parou. Ele desceu primeiro, deu a volta e abriu a porta do meu lado.
Levantei a perna, testando, e rapidamente respondi:
— Consigo sim, depois da acupuntura está bem melhor.
Era verdade. Não podia negar que o médico que Jean havia encontrado era realmente habilidoso. Por mais assustador que fosse o tratamento, o alívio pós-sessão era notável. A dor tinha diminuído consideravelmente.
Jean assentiu e permaneceu ao lado da porta, esperando pacientemente enquanto eu descia devagar. Quando finalmente coloquei os pés no chão, ele segurou meu braço para me ajudar. Caminhei vagarosamente, e ele me acompanhou com passos firmes, carregando os remédios em uma mão e me segurando com a outra. O trajeto curto até o prédio parecia uma jornada interminável, e cada passo meu durava uma eternidade.
Ao entra