Jean levantou levemente a mão, indicando com um gesto:
— Vamos, vamos até o terraço. Lá tem menos gente.
Eu fiquei um pouco surpresa, franzindo a testa antes de perguntar:
— Você… não precisa ficar com os outros convidados?
— Você também é minha convidada, não é? — Ele respondeu com naturalidade, mas o subtexto era claro:
“Estar comigo também fazia parte de sua hospitalidade.”
Senti minhas bochechas esquentarem novamente, o que parecia ser uma reação involuntária toda vez que ele falava algo assim. Caminhei ao lado dele até o terraço no segundo andar. O ar fresco da noite trouxe uma brisa leve, carregada com o perfume natural das plantas e da terra da montanha. Mas, mesmo com o ambiente relaxante, a pergunta que eu vinha guardando não saía da minha cabeça.
— Sr. Jean, eu…
— Srta. Kiara, você…
Por um breve momento, nós dois viramos a cabeça ao mesmo tempo, nossos olhares se cruzaram, e começamos a falar juntos. Isso nos fez parar de imediato, trocando sorrisos involuntários.
Jean fez um