Amélia nos levou, a mim e a Leona, até uma sala de descanso no segundo andar e pediu para alguém trazer agulha e linha.
Leona queria tirar o vestido para facilitar o conserto, mas como não tinha outra roupa para vestir no lugar, tive que fazer o reparo com ela usando a peça, o que deixou o trabalho um pouco mais complicado.
Depois de quase meia hora, consegui finalmente resolver o problema. As linhas desfiadas voltaram para o lugar, e o bordado deformado foi restaurado. O vestido parecia intocado, como se nada tivesse acontecido.
— Leona, tá vendo? Isso é o que chamam de “retribuir mal com bondade”. Aprende um pouco, para de andar com aquelas amigas idiotas que só te puxam para baixo. — Amélia, que estava ao lado comendo um doce enquanto eu trabalhava, não perdeu a chance de soltar mais uma provocação.
Leona mordeu os lábios, claramente se sentindo humilhada, mas não teve coragem de responder. Apenas resmungou:
— A culpa é da Tânia. Vou cortar relações com ela quando voltar!
Amélia bat