A sala se encheu lentamente de murmúrios e do som de talheres batendo em bandejas de metal. Mas, em meio ao caos, Roman permaneceu imóvel, com o olhar fixo na garrafa de água, como se ela fosse o centro de seu universo naquele momento. Os outros detentos o observavam com cautela, cientes de que aquele homem, embora parecesse calmo, era uma bomba-relógio que poderia explodir a qualquer momento.

Finalmente, um dos detentos, um homem corpulento com o rosto marcado por várias brigas, aproximou-se da mesa de Roman. Seus passos eram lentos, calculados, e seu olhar estava fixo em Roman. Quando chegou à mesa, ele parou por um momento, como se estivesse considerando suas opções. Depois, sem dizer uma palavra, sentou-se à sua frente, com os olhos tentando decifrar as intenções de Roman.

-Que trabalhos você deseja impor, Roman? Faz anos que ninguém se atreve a colocar esta placa aqui", disse o homem, seu tom de voz revelando uma mistura de curiosidade e intriga. Embora tentasse parecer confiante