107. O Ultimato
Clara havia sido convocada para uma reunião de emergência com os líderes da organização de seu pai, e a gravidade da situação não podia ser ignorada. A morte de Roman havia deixado um vácuo de poder, e agora todos os olhos estavam voltados para ela. Heinst, ciente da responsabilidade que recaía sobre sua esposa, também sentia uma necessidade urgente de protegê-la. Ele não iria deixá-la enfrentar esse grupo de criminosos impiedosos sozinha. Assim, ele a acompanhou sem hesitar, dirigindo até um lugar isolado, longe da cidade, onde a reunião aconteceria.
A viagem foi silenciosa, com os dois perdidos em pensamentos. Quando finalmente chegaram ao local, Heinst estacionou o carro e desligou o motor. Pelo para-brisa, os dois olharam para a estrutura que se erguia à frente deles: um prédio em ruínas, deteriorado com o passar do tempo, abandonado e sombrio. Parecia o cenário perfeito para os encontros obscuros e clandestinos que sempre caracterizaram o mundo no qual Roman estava imerso.
Antes