O tempo passou, mas as dificuldades não.
Dois anos depois.
Cesare olhou para a bela mulher, agora dois anos mais velha, mas de igual e radiante beleza apenas para de perguntar por que havia se privado de tanto tempo sem ela. Ele foi burro. Era a única resposta que ele dava a si mesmo todas as vezes que pensava sobre aquilo, mas também estava decidido a nunca mais cometer o mesmo erro.
Ela o encarou, com uma criança presa a sua cintura de violão que ainda lhe causava muita insegurança depois de dois lindos filhos. Ela tinha certeza de que já não era a mesma, embora o Cesare não concordasse em nada com aquilo. Mesmo assim ela sorriu para ele. Ela estava feliz com a nova vida. Ela se sentia completa e sabia que havia decido certo ao perdoa-lo.
Ele se levantou e a beijou no pescoço, antes de sair de andar em direção ao armário.
As roupas estavam um verdadeiro caos, depois que a antiga empregada havia se demitido.
– Desculpe por isso. Eu vou arrumar, é que eu não tenho tido tempo e...
– Não se preocupe com isso. Você