Talvez eu deva mesmo ficar com você

Ela esperava pelo momento em que ele a apontaria uma espingarda e estourar-lhe-ia os órgãos em algum momento. Ela encarou os olhos frios no escuro quase tão denso quanto o ódio que podia sentir emanando daquele homem que a olhava de uma maneira enviesada.

Aurora Beatrice Reese fechou os olhos quando ouviu a cadeira de balanço se movimentar mais uma vez. A madeira rangeu, delatando o homem que havia se levantado dela.

Ele a mataria com as próprias mãos do jeito mais pessoas que poderia? Ela não sabia, mas ainda continuou parada ali, deixando-se guiar pelo que tinha que acontecer.

– Faça o que você tem que fazer.

Mas ele apenas se aproximou dela, deixando que os narizes estivessem tão colados que ela mal podia respirar o ar puro do ambiente. – Abra os seus olhos! Eu quero ver você.

– Você esta me vendo.

– Eu quero ver o seu arrependimento neles.

Lentamente, ela abriu, deixando que aquele homem pudesse ver cada lagrima que deslizava dos olhos, deixando um caminho de água at
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