O hospital em Paris, com seus corredores brancos e esterilizados, parecia um templo de vidro. Em uma das suítes de luxo, o silêncio era interrompido apenas pelo som rítmico dos monitores de Kaique. Mary, a secretária ruiva e de olhos azuis, o observava, o rosto pálido e as mãos tremendo. Foi nesse momento que um homem alto, loiro, com uma barba estilo viking e olhos âmbar, entrou no quarto. Era o Dr. Gabriel, o médico responsável por Kaique.
"Senhorita Mary," Gabriel disse, sua voz era calma e profissional. "Precisamos conversar sobre o estado do seu... namorado."
Mary, com os olhos inchados de tanto chorar, balançou a cabeça. Seu rosto se contorceu em uma expressão de preocupação. Ela estendeu a mão para a mão de Gabriel, e a segurou com força para se levantar de seu assento. "Ele não é meu namorado. Ele é meu chefe. O melhor chefe que eu já tive na minha vida! Ele tem que ficar bem, doutor."
Gabriel, que estava prestes a entregar-lhe uma pasta de relatórios, hesitou. Sua expressão m