Capítulo -18

Aquilo tudo parecia um pesadelo. Marcos ofegante nos braços de Gabriel com o suor escorrendo pelo corpo em demasia. Nós três abraçados e petrificados olhando a cena sem reação. E um pânico eminente contaminado o ambiente.

Os socorristas chegaram rápido. Não perderam um minuto sequer no atendimento em meio a minha sala e logo estávamos dentro de uma ambulância a mil pela cidade a caminho do hospital.

Segurava a mão dele firme entre as minhas e lhe acariciava seu rosto tentando manter ele calmo. Ele tinha um respirador sobre sua face, um soro em seu braço e já estava conectado a medidores de pressão e batimentos cardíacos. Um infarto é igual a um tsunami. A primeira onda anuncia o desastre. A segunda, maior e mais devastadora acaba com seus planos para o futuro...

Os olhos dele transmitiam inúmeros sentimentos nas lágrimas que deixava escapar. Medo, dor, decepção, tristeza por talvez ter que partir...

Beijei seu rosto e lhe pedi calma. Que tudo iria ficar bem.

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