Epílogo

Isabelle

O tilintar da campainha na boqueta chamou minha atenção, eu corri até lá, lendo o pedido antes de colocá-lo na fila, e diferente de outra época da minha vida, eu não marchei o pedido.

— Alguma coisa para mim, Zazie? — Gustaf perguntou do outro lado da cozinha que montamos juntos há alguns meses.

— Não, parece que todos optaram pela codorna hoje — Eu respondi, voltando para a beira do fogão, me concentrando em finalizar os pratos que estava preparando.

Nós estávamos no meio de agosto, fazia um pouco mais de dois meses que Gustaf e eu conseguimos abrir nosso bistrô juntos e nós não imaginávamos um movimento como aquele em tão pouco tempo.

— Eu estou terminando os meus pedidos e já vou te ajudar — ele avisou, finalizando um prato com salmão.

Juntando nossos recursos financeiros não foi difícil montar o restaurante, a parte física, pelo menos. Por que na questão do cardápio, nós discutimos muito até conseguir mesclar com perfeição todo o meu amor pela gastronomia clássica com a
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