O meu corpo doía; minha mente agonizava.
Seria mais fácil se ele acabasse logo com isso, porque dava para sentir o cansaço corroer meus ossos e atrofiar os músculos. Respirar parecia ser algo lancinante e torturante. Eu só queria que parasse. Só conseguia implorar a quem quer que fosse para que aquilo parasse.
O meu corpo já não aguentava mais e havia chegado ao ponto de pensar que resistir àquilo era uma ideia insustentável.
Ninguém se preocuparia com o meu desaparecimento, ninguém viria ao meu socorro. Eu estava sozinha novamente.
Esse era o fim da linha.
Os meus braços encontravam-se presos para trás, por algemas. Estava jogada de qualquer jeito no canto da cela, as costas apoiadas na parede mofada e úmida de tijolos. Fraca e completamente destruída. Os meus lábios estavam rachados. Minha garganta estava seca, meu est&ocir