Tank levantou a cabeça, deu um sorriso forçado para Endi e relembrou o que tinha ouvido do chefe a primeira vez que entrou naquele lugar.
— Ainda não sei ler essa língua aí, mas estou disposto a morrer por ela, chefe e dessa vez eu juro que não vou perder a oportunidade de regar a minha flor. Mesmo que seja deixando ela ir embora para sempre. Só quero pedir desculpas olhando nos olhos dela.
— Não vai morrer hoje, estrategista.
Tank colocou a mão na maçaneta, mas Endi o afastou.
— Só uma coisa.
Puxou a própria arma da cintura e entregou ao rapaz.
— Sem munição extra, já sei.
Endi não segurou a risada daquela vez, mas respondeu.
— Não vai precisar.
Abriu a porta para o rapaz.
Tank fez uma careta com o cheiro que saiu de dentro do galpão. Lembrava um animal em decomposição, colocou a mão no nariz e olhou para o capo.
— Isso mesmo, eu estava esperando você para fazer uma faxina, Tank.
O rapaz olhou para o capo pensando seriamente em mandá-lo a merda, mas respirou fundo, prendeu o ar e ent