Tank voltou, olhou para Endi com um misto de raiva e esperança, se por um lado não ser filho de Russo o libertava, por outro era o mesmo que admitir que Rosie traía o marido.
— Do que está falando?
A postura do rapaz era de desafio, a do capo não.
Endi respondeu enquanto ligava uma serra, precisava se livrar daquele corpo e limpar tudo, gostava dessa parte do serviço tanto quanto apreciava a tortura.
— Estou falando que esse verme inseminou a sua mãe sem que ela soubesse. Ele a dopava e colocava dentro dela o material que comprava de um banco especializado em fertilidade feminina. Você e Amara também não compartilham o mesmo pai.
Tank ficou olhando para o homem que cortava pedaços humanos com a destreza de um açougueiro e foi como se o barulho da serra desaparecesse, o sangue escorria por uma espécie de fenda metálica e escoava em um ralo no chão.
Tank se lembrou das vezes em que Russo o espancava dizendo que não era seu pai.
Do dia em que Russo esfregou o seu rosto no membro gritando