O elevador pareceu lento, olhou para os números que apareciam se arrastar no painel, sentia como se cada andar tivesse quilômetros, mas quando a porta se abriu, apesar da pressa, parou em frente a porta de madeira rústica com o coração disparado e o corpo inteiro tremendo.
Bateu na porta, e quando as manchas de sangue tingiram a madeira, Tank tentou limpar o punho na calça.
Quase como uma criança que fez algo errado.
— DÁLLIA! ABRE MINHA FLOR.
Chamou pela menina com a voz embargada, o coração dolorido, e um tipo de medo que o enfraqueceu pela primeira vez.
Talvez aquilo fosse alguma armadilha, quem sabe Endi estivesse se divertindo com o desespero dele, o fazendo confessar o que sentia.
Olhou em volta, talvez naquele momento o hacker da organização estivesse transmitindo cada um dos seus passos para todos no condomínio.
Mas não era uma armadilha, Dállia só estava dormindo. Apagou afogada nas próprias lágrimas, exausta e certa de que havia perdido Tank para sempre. Se condenando