Quando Tank entrou, passou os olhos por cada parte daquele lugar, procurou por um vestígio, um cheiro, qualquer coisa que indicasse que Dállia tivesse passado por ali.
Prendeu os olhos em Russo, o pai parecia hipnotizado, segurava uma faca pequena e cutucava a própria carne, o sangue escorria denso e pegajoso, mas ele não parava.
Olhou novamente para o capo.
— O que isso significa?
Endi teria respondido, sentiria prazer em explicar que havia cuidadosamente implantado pequenas larvas carnívoras naquele corpo apodrecido.
Achava interessante a própria arte, quase bonita. Gostava de fotografar as torturas que realizava naquele galpão. Havia uma gaveta cheia delas e naquele momento, sentiu vontade de poder fotografar, mas Russo ouviu a voz do filho e interrompeu os pensamentos de Endi.
— FILHO! ME AJUDA AQUI, OLHA O QUE ELE FEZ COMIGO.
Russo viu em Tank a única chance que tinha de escapar daquela dor infernal. Já tinha visto o filho lutar e sabia que se alguém podia vencer o capo em u