— Por que, Dállia? Você é tão linda. Podia ter o mundo inteiro se quisesse. É inteligente, sabe ler essas coisas de livros. Por que ele? Por que o meu pai?
Tank pensava que se o homem a quem Dállia tivesse se vendido fosse qualquer outro ele poderia simplesmente matar o miserável. Tomar aquela menina para ele, ser feliz. Mas ela havia escolhido um homem da máfia, não qualquer homem, escolheu justamente o pai dele.
Naquele dia ela abaixou a cabeça, se lembrou de como foi negociada na porta da favela. O traficante que havia ganhado legalmente a sua tutela depois de pagar um pequeno suborno ao juiz e ter a assinatura da sua tia em um papel a fez se vestir como uma prostituta e a arrastou para a entrada na comunidade em que moravam.
A empurrou para Russo.
— Toma, é sua!
Russo lambeu seu rosto, apertou seus seios e perguntou para o traficante.
— Virgem?
— Nada, metade dos meus homens já enfiou a vara, mas é limpa.
— Prenha?
— Vacinada.
— Ainda fica me devendo cinquenta
O trafican