Killer colocou o anel, sempre fazia isso, dia após dia, pensava em entrar naquela sala e estapear aquele idiota usando justamente a mão que carregava o presente de merda que ele não deu para ela.
Mas naquela manhã ela saiu de casa.
Cada passo a deixava mais apavorada, mas continuou.
As luzes do centro de comando refletiram no rosto de Killer assim que a porta automática se abriu com aquele barulho irritante.
Aliás estava com tanta raiva que quis quebrar aquele vidro ridículo que nunca a deixava ver de fora. Detestava ter que entrar para saber se ele estava lá.
Mas de fora tudo o que ela via era o reflexo deprimente de si mesma.
Entrou, terminou de abrir a porta com a mão. Não teve paciência para esperar.
E como sempre, Soupnazi estava lá.
Os olhos presos na tela, os dedos ágeis no teclado com uma velocidade quase impossível de imaginar que viesse de um humano.
Soupnazi sabia, reconhecia até o som dos passos dela, o perfume do óleo de banho que ele tinha decorado até a marca.
Não preci