Tank encarou o chefe de treinamento, aquela sempre foi uma pergunta que se fez, eles não se conheciam, não eram amigos, nunca tinham trocado favores, aliás, ao contrário disso.
O rapaz sempre fugia dos treinamentos para correr de volta para casa e ficar com Dállia. Eram tempos difíceis, tinha tão pouco da mulher que amava, ainda assim se lembrava com saudade do sorriso dela a cada vez que ele aparecia com pipocas.
Para ela um presente que só podia ter pelas mãos de Tank, para ele uma mistura de felicidade e angústia. Odiava ter que sair para buscar aquelas pipocas, perdiam tempo e naquela época, para ele, o tempo com ela era o existia de mais sagrado.
No entanto, o sorriso fazia valer a pena a viagem até o parque.
Agora diante do homem de quem ele escapava para buscar pipocas e fazer amor com a garota que na época era sua madrasta, ele realmente queria saber o que fez Dylan pagar os seus salários por tanto tempo.
Talvez chamasse de boa ação se fosse um ou dois meses, mas foi muito alé