143 – Não mereço, mas ela é minha.
Tank estava pensando em falar com o chefe que sempre que encontrava Hope em alguma festa ela estava falando do namorado, ou ainda, com o namorado.
Ou Hope estava cercada de amigas falando por horas sobre o quanto Joshuá era incrível, ou em um canto falando com o rapaz pelo celular.
Sabia que se de fato a menina estivesse grávida dele, não teria sido consensual. E foi isso que o apavorou, estuprar uma menina era exatamente o que Russo faria.
E mesmo sabendo que não tinha o sangue podre do homem que o criou, ainda fugia desesperadamente das partes em si que o fazia lembrar da podridão de Russo.
Pensou, mas teve receio de falar. O fato de não ter sido como pensou, levava a uma conclusão que para Tank parecia óbvia.
O filho que a menina esperava era de Joshuá e ela fez tudo aquilo para proteger o garoto da reação violenta do pai. Tinha sentido!
Mas como falar isso para um pai que ainda enxergava a filha como um bebê?
Tentou, porque também não parecia honesto simplesmente se calar. Mas com