No dia seguinte, Dállia acordou com o namorado tentando se levantar. O movimento a assustou, achou que Tank estivesse com dor, ao menos era o mais lógico.
— O que foi? Quer que eu chame a médica. O que está sentindo?
Tank pigarreou tentando limpar a garganta, ainda doía, mas o som saiu.
— Desculpa, não queria te acordar.
— Quer usar o banheiro? Vem eu te ajudo!
Ela se levantou da cama depressa e o rapaz quase teve uma síncope.
— NÃO!
Gritou e em seguida ajustou o tom de voz.
— Não levanta! Precisa descansar, minha flor. A médica disse repouso. Queria buscar seus morangos, mas pelo visto minhas habilidades de me levantar sem chamar atenção foram arruinadas.
— Consegue se levantar?
— Não sei, estava tentando.
Pegou a mão da namorada e levou ao próprio corpo.
— Mas ele continuou levantando a noite toda enquanto você se esfregava em mim.
— TANK!
Ela fingiu estar brava, mas sorriu, um riso contido que ela tentava segurar, mas que chegava aos olhos brilhantes pelos quais o rapaz sempre foi