Tank voltou para casa, ainda sentia aquela sensação horrível como se as pernas estivessem presas em um poço de água fervente, mas tudo mudou quando Lara apareceu com um aparelho que mais parecia um daqueles rádios de comunicação antigos que as crianças usavam para brincar de polícia e ladrão.
Dállia estava deitada em seu peito e ele não queria soltá-la, por sorte a médica chegou e só brincou com o casal.
— Trouxe um presente!
A namorada de Tank olhou curiosa.
— O que é isso?
Lara levantou o aparelho que Tank tinha certeza de que era um rádio de comunicação.
— Chama-se Doppler fetal. Serve para ouvir o coração do bebê.
Lara respondeu levantando o aparelho como um troféu.
Tank sentiu a garganta fechar. Engoliu em seco, estava tentando falar desde que Joshua o livrou da máscara de oxigênio, mas a garganta teimava em não obedecer.
— E só avisando, bate rápido e não é de medo.
A médica fez piada com a reação do namorado de Dállia a primeira vez que ele ouviu o coração do filho. Sabia que a