Tank respirou fundo, quis gritar para que o amigo fosse embora, depois pensou que fosse providencial. Estava quase ultrapassando todos os limites, ou acabaria se afundando dentro daquela mulher em seus braços, ou se sujando com o próprio prazer.
Estava literalmente à beira de um precipício.
Pensou, mas acabou caindo em uma gargalhada que fez seu corpo inteiro doer.
Dállia virou o rosto para a porta e gritou.
— AGORA NÃO! ESTAMOS OCUPADOS.
A risada de Tank fez Nick recuar um passo, ficou óbvia a ocupação de que Dállia estava se referindo.
Depois de reclamar de dor e colocar a mão na costela, Tank pediu um abraço.
— Vem aqui, minha flor. Não vamos deixar a noivinha esperando.
— Só mais um pouquinho.
— Não senhora, vem cá.
Tank puxou o lençol e cobriu a ambos. A cama no meio da sala não deixava espaço para fugas, precisou puxar um travesseiro para cobrir uma determinada parte do seu corpo que parecia ter vocação para o exibicionismo.
Assim que teve certeza de que estavam decentes, chamou