Tank voltou, tão decidido quanto quem cumpre apenas uma ordem, mas tão rápido quanto quem finalmente encontra a desculpa que precisava para fazer o que mais queria no mundo.
— É uma ordem, quebro a cara dele e digo que foi o chefe quem mandou.
Pensou enquanto freava o carro em frente a casa de Dállia, ainda passou a chave na lateral do carro esportivo.
— Uma lembrancinha, otário.
Os dois degraus da varando foram vencidos com um único passo, mas então o coração acelerou.
E se ela estivesse abraçada a ele? Se abrisse a porta sorrindo? Se Julian estivesse sobre ela naquele momento e atendesse a porta nu?
Desistiu de tocar a campainha, preferiu ver, mas quando se aproximou da janela de vidro, viu algo que o arremessou ao passado.
Julian realmente estava tocando a menina, mas Dállia estava olhando para o nada, aquele olhar apagado que ele conhecia tão bem.
A porta abriu, mas não porque ele tocou, a fechadura soltou da madeira com o impacto do chute.
Julian estava com a mão na coxa