Para muito homens aos vinte e seis anos a vida está apenas começando. Para Gabriel Mesquita a vida já tinha acabado. "— Eu fui plenamente feliz por um tempo que julguei o melhor da minha vida." Agora ele tenta seguir em frente e pelo que percebeu é um caminho longo. Julia Martins para tentar se proteger criou uma barreira em seu coração, uma pena que era de vidro com facilidade ela viu aquele homem misterioso, quebrar sua armadura parte a parte e invadir, não só seu corpo, como também seu coração.
Leer másVictoria sentia que seu coração ia sair correndo do peito, sua respiração irregular e os nervos flutuando por todo o seu ser, roubavam a escassa coragem que ela possuía. Tentou manter a calma e ficar quieta em seu lugar, mas era uma tarefa impossível.
Tudo o que ela queria era sair correndo daquele escritório e voltar para casa; no entanto, ela se lembrava da situação terrível em que estava com sua mãe doente e sabia que não havia volta atrás. Ela não podia retroceder quando sabia o quanto precisava cuidar de sua mãe afligida por uma doença terrível.Ela não tinha um centavo sequer, e com o tratamento caro para cuidar de sua mãe, ela se viu encurralada, então tomou uma decisão tão desatinada como aquela.Vender sua virgindade. Sim, entregar sua inocência para o melhor ofertante. E lá estava ela, no luxuoso e sombrio escritório de um homem sobre o qual ela não tinha a menor ideia, não conhecia absolutamente nada sobre ele e ainda assim estava disposta a compartilhar algo tão íntimo porque ela precisava desesperadamente do que obteria com isso."Quanto tempo terei que esperar pelo Sr. Ansarifard?" - perguntou nervosa, enquanto brincava com as mãos para acalmar o forte nervosismo que envolvia seu sistema e a sufocava ao ponto de perder a capacidade de respirar normalmente.O homem de terno, aparentemente um segurança, apenas assentiu com a cabeça e depois saiu, deixando-a com a incerteza na mente e sozinha em um lugar desconhecido.Ela engoliu em seco e, com a coragem que lhe restava, levantou-se da confortável cadeira para explorar o local. Parecia que o gosto do árabe era muito refinado; tudo estava no lugar, detalhes finos e delicados que até a surpreenderam. Era tudo novo para ela, estar ali era como habitar outro universo, fora de seu alcance levando em consideração a posição daquele magnata e a dela, que não era nada em comparação.O escritório estava pouco iluminado e as paredes envernizadas daquela cor escura também contribuíam para torná-lo mais sombrio. Em seguida, ela se fixou em uma das duas pinturas com luz focalizada, perfeitamente penduradas na parede, dando-lhe aquele ar luxuoso e artístico que a intimidou e impressionou ao mesmo tempo. Não se tratava de qualquer obra de arte, aquelas arrepiavam os pelos de sua pele e ela não pôde deixar de sentir o rastejar de um calafrio percorrendo sua espinha dorsal.Era algo que ela não gostaria de ver, ainda mais estando sozinha. Além disso, com a porta fechada. Talvez tivesse sido melhor esperar pelo empresário na cadeira e não começar a vasculhar sem permissão.As obras, criadas por algum louco, não passavam de uma cena de crime, havia muito sangue ali, mas era apenas tinta.Depois de voltar ao seu lugar, ela olhou as pastas empilhadas e outros objetos sobre a mesa do árabe, cada coisa em uma perfeita assimetria que a deixou desconcertada. Ela não queria precipitar-se em pensar algo sobre o dono de tudo aquilo, mas a partir daquele momento ela sabia que estaria diante de um homem perfeccionista, disso ela não tinha a menor dúvida.Será que tinha sido uma ideia terrível recorrer a esse lugar?"Reconhecia que a loucura começou desde que postou anonimamente. Também não acreditou que teria resposta, mas tudo resultou no menos esperado. Cada vez que pensava no que aconteceria, seu coração batia mais forte e, se lembrasse de sua mãe, então se convencia mais a fazê-lo.Levantou-se abruptamente.Finalmente, a tortuosa espera terminou com a entrada daquele espécime. Não, nunca o tinha visto, nem mesmo em uma foto. E quando o olhou, não pôde acreditar. Como aquele homem compraria sua virgindade? Quer dizer, com tão bonito que ele era, poderia ter qualquer mulher sem gastar um centavo. Ela o examinou dos pés à cabeça, ele era alto, tinha uma barba de três dias e olhos verdes acinzentados que, ao pousarem em seu olhar corrente castanho, a deixaram paralisada"."O árabe se aproximou mais dela e sorriu, mas um sorriso passageiro, que desapareceu ao endurecer a expressão. Em seguida, estendeu a mão e ela demorou a responder, mas finalmente apertou sua mão no cumprimento."Victoria?"Sim, senhor..."Apenas Rashid, deixemos as formalidades de lado, certo?" ele expressou, e ela concordou com a cabeça."Rashid" ela pronunciou tremula.O homem que usava um sobretudo preto o tirou e o colocou naquele cabide. Agora a jovem notou como os músculos de seu corpo forte se destacavam sob aquela camisa branca. Ela voltou a focar nele e sorriu forçada. Depois abaixou o olhar antes que ele falasse novamente."Você pode parar de se mexer?" ele soltou, imediatamente ela percebeu que não parava de agitar-se no lugar.Engoliu em seco."Desculpe."#GabrielleSabia que bastava minha mãe olhar pela janela do seu quarto e eu seria descoberta. Melhor minha mãe do que meu pai. Os dois não entendia que já tinha quatorze anos e que já sabia me defender.— O que você tem ? — Olho para Henrique sentado muito perto, isso seria o suficiente para que meu pai tivesse um ataque cardíaco.— Nada. — Sorri, era para ser perfeito só que até agora eu parecia uma idiota.— Se quiser podemos fazer isso amanhã. — Ele apertou as mãos sobre suas coxas.— Não . — Tudo o que eu queria era deixar para amanhã, mas esse seria o meu primeiro beijo e ele é tão lindo ajuda o fato de eu está apaixonado por ele.— Você não precisa se preocupar, eu gosto de você Gabrielle, quero que se sinta bem. — Ele colocou uma mecha dos meus cabelos atrás da minha orelha, seu sorriso alçando meu coração. — Posso te contar um segredo?— Sim. — Me aproximei
#Júlia— Eu vou pegar você . — Corro mais rápido, me escondendo entre as árvores ainda podia ouvir seus passos.— Corra . — Me assustei e antes que pudesse correr senti as mãos em minha cintura.— Está com você. — Os olhos azuis de Gabi encontrou os meus, o sorriso crescendo nos lábios da menina aprofundado suas covinhas. Me preocupou o quão vermelhas suas bochechas se encontrava.— Você não me pega . — Ela saiu correndo em direção a casa, os cabelos castanhos voando com o vento.— Corra, amor. — Olhei em direção a Gabriel sentando na manta segurando Vítor em seus braços. Vítor sorria em direção a Gabi a menina acenava em uma provocação.Quando comecei a correr Gabi já estava muito longe. De todos os lugares que estive a casa de campo me fascinava.A menina se sentou ao lado do pai os cabelos em completa desordem, eu estava ofegante e precisando depressa descansar, no começo p
#Júlia— Ele pegou quarenta e cinco anos, sem direito a condicional. Foi transferido para um presídio no sul, Pietro e o senhor Felipe foram meus advogados Michely ajudou muito já que não queria ser envolvida, ela conseguiu condicional mas se for pega próxima alguns de nós vamos recorrer e levá—la para ao tribunal.— Não acho que ela faria isso, quando a vi sendo algemada sabia pelos seus olhos que ela tinha se dado conta das besteiras que andou fazendo. Você está bem agora ?— Sim mãe, já se passou quase um mês desde o sequestro e me sinto feliz e segura. Sei que ainda está triste pelo meu pai, mas você precisa seguir em frente é jovem e muito bonita.— Ele é o único homem que amo, pode até ser que eu não o tenha nunca mais. Mas amor é isso querer o outro bem mesmo que não sejamos nós o motivo da felicidade.— Ele te quer feliz também, sabe que você foi muito importante para ele.—
#JúliaQuando abri meus olhos tudo parecia se mexer, apertei novamente fechando com a dor em minha nuca parecia intensificar toda a vez que respirava.— Você está segura. — me virei em direção a voz me arrependo no mesmo segundo já que fui muito rápido e isso fez a dor atravessar por todo o meu corpo . — Aí.— Fica calma, Júlia. Gabriel está resolvendo tudo, não se preocupe aqui é seguro e ninguém vai te fazer mau.— Meu filho. Traga o meu filho. — Gabi estava nos braços do avô a menina arregalou os olhos azuis, o medo presente no seu olhar bonito.— Mamãe. — A porta não estava muito distante eu mesma iria buscá—lo. Ignorei a dor que parecia está em todo o meu corpo.— Sala três. — Antes mesmo que eu tivesse a chance de puxar o coberto um homem vestido com uniforme do exército entrou no quarto, era alto e usava um tipo de bóina Ele segurou gentilmente em meu braço e aplicou uma inje
#JúliaNunca em toda minha vida tinha sentido tanta dor como hoje mais cedo enquanto os médicos puxavam três quilos e setecentas gramas de bebê para fora de mim e agora no meu momento de descanso aparece o problema chamado Michely e tudo o que eu quero é poder acetar a cara dela e voltar para minha cama.— Volto em minuto. — Mas Gabriel não iria deixar eu realizar o meu desejo.— Me fala primeiro o que está acontecendo, por que ela está aqui?— O segurança que permaneceu conosco me avisou que está com Michely lá embaixo, preciso ir até lá e resolver esse problema, não quero que ela fuja e quando a polícia chegar isso não vai demorar, quero estar lá para ver ela sendo levada também ligarei para Felipe e pedirei que cuide disso. Quero ter a certeza que ela estará longe de nós e o próximo será Arthur.— Fica aqui comigo. — Senti um aperto no peito, pisquei para afastar as lágrimas.— N
#JúliaGabriel sentou na poltrona no quanto da sala e ficou lá por muito tempo sem dizer uma única palavra ele não falou comigo e sei que ele trouxe Gabi apenas para me distrair e não precisar falar comigo. Depois de quase três horas, varias visitas das enfermeiras. Gabi deitou ao meu lado e adormeceu.Esperei que Gabriel falasse comigo, mas ele não fez.— Quando posso sair daqui ? — Ele levantou a cabeça e olhou para a mim a testa franzida, fechou o notebook e esticou as pernas.— Não sei . — Ele voltou a abrir o notebook e os segundos que se passou parecia uma eternidade. Ele não ia falar mais nada ? Tudo o que Sabrina me aconselhou sobre conversar parecia que não ia rolar.— Você ainda está bravo ? — Ele levantou a cabeça novamente os olhos normalmente azuis agora com um intenso cinza.— Só estou calculando cada frase que digo não quero que você saia correndo daqui também. — Isso foi cruel,
Último capítulo