O silêncio que antecedeu a fala de Tank foi tão profundo que Dállia achou que nem mesmo os pássaros ousariam quebrá-lo.
— ABRE!
Daquela vez uma ordem, não foi assim quando o rapaz chegou, realmente queria conseguir manter a paz que havia experimentado no Brasil, amava ser o pai de Tanner e o namorado de Dállia, acordar para comprar morangos, brincar no parque, cozinhar para eles.
Mas o mundo em que nasceu não permitia que ele fosse só isso e se precisasse usar a guerra para proteger a paz, ele faria, ao menos nisso, ele era realmente bom.
O guarda que estava no portão olhou para Tank ainda sem reação, em seguida para o amigo morto.
Não tinha participado da provocação, acreditava que Tank era um amigo, mas agora, parecia estar diante de outro homem.
Correu para a guarida acionou o botão e o portão se abriu.
Só então Tank olhou para a namorada, estava com medo do que aconteceria, com vergonha de ter perdido o controle na frente do filho, sem ar por saber que aquilo teria um preço a ser