Capítulo 29
Enrico

Quando o choro dela deu lugar ao sono, eu consegui dimensionar o quanto essa mulher beira a exaustão. E agora, com a filha quase curada e o documento de autorização em mãos, por mais traumático que tenha sido, ela pode finalmente descansar.

Penso por uns instantes no que fazer. Acordá-la seria o correto, mas, por fim, decido levá-la até a cama e deixar que descanse. Observo seu sono por algum tempo, evitando encarar seus pulsos roxos, pra não cair na tentação de voltar naquela casa e terminar de matar aquele infeliz.

Desvio o olhar da cama quando meu telefone começa a tocar e eu atendo rapidamente, ouvindo o tom preocupado do João:

— Enrico, a Sarah não voltou pra casa até agora, você vai me dizer o que houve?

— Ela está comigo no hotel. — Sou sucinto.

— Vocês...

— Não. — Nem deixo que ele finalize a pergunta — onde você está?

— Na casa da Sarah, com Isabela e Alexia. A menina já perguntou várias vezes pela mãe.

Respiro fundo buscando uma maneira de contar o que houve sem piorar
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