O gosto da vingança adocicou a minha boca, porém, não o suficiente para me proporcionar uma boa noite de sono. A situação com Madson, meu reencontro com Wolfgang e ainda relembrar o que aconteceu com Ilana foi demais para a minha mente já cansada. No fim, depois de muito revirar na cama, o dia amanheceu e fui trabalhar com olhos marcados por fortes olheiras.
Mal cheguei ao escritório e já havia uma pilha de documentos me esperando sobre a mesa. Sentei diante deles, munida de uma grande caneca de café puro (é verdade, adulto vive de café, cachaça e ódio!), aquelas letras miúdas e frases rebuscadas em conjunto à minha visão embaçada eram o suficiente para convidar minha enxaqueca a dar seu ar da graça.
Enquanto pensava comigo mesma que não era possível piorar, minha secretária interfonou, avisando que havia um homem me esperando na recepção. Pedi que ela o deixasse entrar no meu escritório, mas estranhamente, ele não aceitou, me obrigando a ir encontrá-lo.
O homem que se apresentou com