– Precisamos de uma autópsia! Carlota exclamou enquanto lia os documentos do caso de Ilana, soltou um suspiro e então, ergueu os olhos para mim. – E preciso da autorização da família dela para reabrir o caso. Conheço uma promotora que pode nos ajudar.
– Nem sei como te agradecer… – Murmurei, percebendo que estava ocupando seu, já curto, tempo livre.
– Não se preocupe com isso… – Ela retrucou, e esboçou um sorriso de canto. – Posso exercer o direito há anos, mas sempre estive muito focada na administração da empresa dos meus pais, então nunca consegui trabalhar em um caso, é bom para mim também.
Concordei, balançando a cabeça positivamente, e como permaneci em silêncio, ela continuou:
– Ótimo, mas agora, creio que você precisa ter uma conversa com sua irmã desajustada… – Resmungou, aparentemente, muito incomodada com essa parte, caminhou em direção ao seu carro e antes de entrar, ainda me encarou uma última vez. – Desculpe, não posso te ajudar com isso.
Acenei positivamente de no