Caminhei a passos cuidadosos por aquele belo tapete coberto por pétalas de rosas vermelhas, pé ante pé, notando como a ponta branca do meu scarpin sobressaia sob a longa barra do vestido. Meu coração batia tão acelerado que parecia prestes a sair pela boca, respirei fundo, apertando um pouco mais forte o buquê, e então, meus olhos recaíram sobre o homem parado há alguns metros, pacientemente esperando.
Lhe sorri, era a segunda vez que nos casaríamos, renovaríamos nossos votos aos olhos de Deus na verdade, pois já havíamos oficializado a união em cartório. Tudo estava sendo tão perfeito, que nada parecia ser capaz de tirar o sorriso feliz que se espalhava pelo meu rosto.
À minha frente, Sophia, minha daminha de honra, caminhava carregando uma cestinha cheia de flores e pétalas que jogava por todo lado, estava vestida num lindo vestido de saia volumosa, que mesclava branco e rosa, assim como a tiara em sua cabeça. Acompanhando-a, estavam os dois meninos da minha família, também vestido