— Luana, por que você tem tanto medo do Murilo? Você fez algo errado para ele?
Enquanto Luana desacelerava minha cadeira de rodas, eu não pude resistir à fofoca.
Luana não disse nada, olhei para cima em sua direção, disse: — Parece que sim, hein?!
— Podemos não falar sobre isso? — A resposta de Luana confirmou minhas suspeitas.
Eu dei um tapinha na mão dela que empurrava a cadeira, disse: — Deixa eu adivinhar o que você fez para ele, não me diga que você cobiçou a beleza dele e fez algo inadequado?
— O que está falando? Ele é meu tio! — Luana bateu na minha cabeça.
— Então por que você treme toda vez que o vê? — Eu estava realmente curiosa.
Se fosse outra pessoa talvez eu não perguntasse tanto, mas Luana é diferente.
— Na verdade não é nada demais, só que uma vez eu acidentalmente o vi tomando banho.
As palavras de Luana me chocaram.
— Onde você o viu? Quanto você viu, ou viu tudo?
Luana fechou os olhos, disse — Podemos não falar sobre isso?
Eu, rindo, disse: — Você acha possível?
Assi