As sobrancelhas de Miguel se franziram. — Carol, eu sei que você ainda não superou a dor de perder o George, mas não se menospreze.Se você realmente se sente só, pode me procurar.
Seu olhar era profundo, sua expressão, sincera.
O afeto dele não era fingido, mas era sufocante.
Eu baixei meus olhos. — Miguel, eu não quero que você e Tião se desentendam, ele me procurou...
— Você não precisa pensar nisso, eu vou resolver. — Miguel disse enquanto segurava minha mão.
O toque era suave, mas me fez querer recuar, controlei-me, apenas olhei para ele com um leve pânico. — Você também conhece a posição dos seus pais... eles também são contra...
Ele balançou a cabeça levemente. — Eu já disse, já perdi você uma vez, desta vez, mesmo que o mundo inteiro seja contra, não importa.
O amor de Miguel já era obsessivo.
Meu coração se apertou, puxei minha mão de volta, esfregando-a sob a mesa no tecido do meu vestido. — Mas eu não quero isso.
— Você não quer?Ou não está disposta a me aceitar? — Miguel per