— Carina, e Benedita? Aconteceu alguma coisa com ela? — Ele mudou para um tom mais baixo, com um leve pedido de ajuda.
Meu coração apertou de novo, e o ouvi me chamar de "Carina" novamente foi algo raro.
Nesse momento, a porta da sala de exames se abriu, e Benedita saiu. Eu passei o celular para ela. — É para você.
Benedita, um pouco surpresa, pegou o celular e o colocou no ouvido. Eu me afastei um pouco, mas ainda podia ouvir a voz dela. — Eu estava com enjoos de viagem, e Carolina, preocupada, me trouxe ao hospital para fazer um exame... Está tudo bem, o médico disse que meu coração está bem, só preciso descansar um pouco e já passa.
— Eu sei, com Carolina me cuidando, você ainda não fica tranquilo? George, só aceito a Carolina como minha cunhada. Se você tentar me arranjar outra, vou me opor completamente...
As palavras de Benedita fizeram meu peito se apertar ainda mais, e eu só conseguia respirar com dificuldade, como um peixe sem oxigênio.
— George, eu sei, pode ficar tranquilo,