O homem se aproximou e, educadamente, acenou com a cabeça para mim.
— Desculpe, a criança está te causando algum incômodo?
— Haia, não é incômodo, ela é adorável. — Cissa rapidamente corrigiu o que o pai disse.
Eu sorri com a fofura dela.
— Cissa é muito fofa, eu gosto muito dela.
— Haia também gosta de você. — Ela respondeu, com um pouco de dificuldade para pronunciar.
Eu acariciei sua cabeça e disse ao pai dela:
— Eu pensei que seus pais fossem estrangeiros.
O homem baixou o olhar por um instante. Foi uma reação tão rápida que passou quase despercebida, mas eu consegui perceber.
Eu percebi que fui um pouco indiscreta, então imediatamente pedi desculpas.
— Desculpe...
O homem apenas assentiu levemente com a cabeça e, virando-se para Cissa, estendeu a mão.
— Vamos, papai vai te levar para embarcar.
— Moça, você vem com a gente? — Cissa puxou minha mão, não querendo me soltar.
Eu estava prestes a explicar que não estava no mesmo voo, quando Miguel se aproximou, segurando o cartão de emb