— Ainda um brutamontes. Bem forte. — Completei, provocando.
George apertou o maxilar, mas não disse nada. Soltou-me e se afastou, visivelmente incomodado.
— George. — Chamei, segurando sua mão antes que ele se afastasse de vez. — Você não vai ficar irritado com isso, vai?
— Não. — Ele respondeu com firmeza, mas sua expressão dizia o contrário.
— Você não quer saber por que eu te chamei de brutamontes? — Inclinei a cabeça, tentando provocá-lo mais um pouco.
— Eu já sei. Não precisa me explicar. — Disse ele, enquanto me puxava pela cintura com uma mão firme e me colocava no balanço do hotel.
— Ah, é? Então me diz o que você sabe. — Cruzei as pernas e as enrosquei na cintura dele, impedindo que ele se afastasse.
George engoliu em seco, o pomo de Adão subindo e descendo rapidamente, mas manteve a postura firme, sem se deixar levar. Parecia determinado a não ceder.
Ele estava tão sério que parecia até engraçado. Eu nunca tinha visto esse lado dele e, sinceramente, estava ado