Eu não sei exatamente como está a situação lá com Luana, mas pelo que acabei de ver, provavelmente não é muito diferente do que está acontecendo aqui comigo e George.
Ser interrompido nessa hora, especialmente na primeira vez deles... Isso com certeza vai deixar marcas.
Por isso, segurei George, que estava prestes a avançar, e disse:
— Espera só um pouquinho.
George ofegava, os olhos ardendo enquanto me encarava.
— Hum?
Inclinei a cabeça em direção à porta.
— Ouça. Tem alguém tentando atrapalhar a felicidade dos outros.
O olhar dele escureceu ligeiramente.
— E daí?
— A gente precisa ajudar quando vê injustiça, não é? — Comecei a empurrá-lo enquanto falava.
— Então isso também conta como atrapalhar a nossa felicidade, né? — Adorei essa resposta.
Segurei o rosto dele e dei um beijo.
— George, seja bonzinho e espera um pouquinho. Vou lá fora cuidar de um pequeno demônio.
Essa fala foi bem infantil. Me senti como uma criança.
Agora entendo uma coisa: quando você está com alguém que te ama