Eu não sabia exatamente quando o celular parou de tocar, só lembrei que, quando George me carregou do banheiro para a cama, meu corpo estava completamente mole, como se cada osso tivesse perdido a força.
Cansada, tão cansada que nem conseguia levantar as pálpebras, eu me encolhi sob o cobertor e, sentindo o calor aconchegante, caí no sono.
— Descanse um pouco. Vou preparar algo para você comer. — A voz rouca e gentil de George soou perto do meu ouvido.
Dei um leve murmúrio de consentimento e me entreguei ao sono profundo.
Porém, em meio ao sono leve e confuso, parecia que ouvia o celular tocando insistentemente.
Eu não queria me mover, nem abrir os olhos. Tateei ao meu lado, procurando George, mas o espaço estava vazio.
— George, George... — Minha voz saindo baixa e arrastada.
George veio rapidamente e inclinou-se ligeiramente para me ouvir. — O que foi?
Sem abrir os olhos, murmurei:
— Meu celular está fazendo barulho.
— O quê? — Ele pareceu não entender direito.
— O celular... está t