Observei o rosto de George, vermelho de constrangimento, enquanto gotas de suor brilhavam na ponta do nariz. Não consegui evitar um sorriso que escapou pelos meus lábios.
Ele virou o rosto para o lado, fugindo do meu olhar. Decidi não continuar o provocando. Resolvi dirigir em silêncio, concentrando-me na estrada.
Um único comentário sobre "duro" foi capaz de nos deixar em um silêncio constrangedor por vários minutos.
Pensando no que ele havia acabado de dizer, “tempo juntos”, quebrei o silêncio, dizendo:
— E então, para onde você planeja me levar?
— Você está livre esta tarde? — Perguntou ele, sem rodeios.
— Estou! — A resposta saiu tão rápido que até eu fiquei surpresa, parecendo ansiosa demais.
Um pequeno sorriso curvou os lábios dele:
— Vou te levar a um lugar.
Dessa vez, preferi ser mais discreta e não responder.
— Vou ligar o GPS e você segue as instruções. — George disse, como se minha resposta já fosse um "sim" implícito.
Seguindo sua navegação, ele e eu chegámos a um subúrbio