O meu abraço repentino fez o corpo de George se tensar Depois de um momento, ouvi sua voz baixa perguntando:
— Me acha um coitado?
— Sinto doloroso de você! — Corrigi sua expressão.
George não disse mais nada, nem me abraçou de volta, o que me deixou um pouco constrangida.
Eu estava prestes a soltá-lo, quando, de repente, levantei a cabeça e vi Sebastião parado não muito longe.
Ele também veio hoje?
E Ana, essa fofoqueira, não me contou nada.
Eu quase soltei a mão de George, mas então a apertei com mais força. Ele tentou se afastar, mas eu segurei sua mão com firmeza.
— Não se mexa.
Ele ficou imóvel, e eu continuei abraçando-o, perguntando em seguida.
— Vai trabalhar até mais tarde hoje?
— Hm? — Respondeu George, sem mudar de postura. Fiquei na ponta dos pés, me aproximando do ouvido dele, e sussurrei:
— Quero comer a comida que você faz.
Senti o som da engolida de George, a adiada vibração na sua garganta, seguida de um simples “hm” que me fez estremecer.
Meu olhar, sem querer, se