As palavras de Ana fizeram meu coração disparar.
— O que houve? Calma, explica com mais detalhes.
— Vieram uns caras no parque de diversões para arranjar confusão com o George. São vários, todos cobertos de tatuagens, bem assustadores. — Ela disse, com a voz trêmula.
O nó em meu peito se desfez um pouco. Pensei que fosse algo mais grave. Pelo visto, eram apenas encrenqueiros querendo problemas com George.
Apesar de Ana estar claramente apavorada e de os homens parecerem ameaçadores, eu não me preocupei tanto. Algo me dizia que George saberia lidar com a situação.
Eu mesma não entendia bem de onde vinha essa confiança, mas eu simplesmente sabia que ninguém conseguiria machucá-lo.
— Eles já fizeram alguma coisa? — Perguntei.
— Ainda não. Eles estão procurando por ele, mas logo vão encontrá-lo. O que faço, Carolina? Devo chamar a polícia? — Ana perguntou, quase chorando.
Pensei por alguns segundos.
— Primeiro, encontre George e pergunte o que ele acha. Deixe ele decidir se é caso para cha