Eu não me mexi. George subiu plataforma elevatória e me chamou:
— Venha, suba comigo.
Eu segurava o pirulito na mão, olhando para ele, até que ele falou de novo:
— Ainda tem um ajuste que precisa da sua avaliação.
Ele disse isso da mesma forma de antes, quando me chamou para subir. Mas da outra vez, o que foi que eu vi?
— George, estamos no horário de trabalho. Não use seu cargo para interesses pessoais nem tente me enganar. — Eu o adverti.
Ele assentiu obediente, mas continuou parado ali, como se estivesse determinado a me esperar.
Eu não tive escolha senão levantar e caminhar em sua direção. Quando estava prestes a subir na plataforma, ele estendeu a mão para me puxar, mas eu desviei.
No entanto, assim que coloquei um pé na plataforma, ele balançou de repente. Instintivamente, estendi a mão e agarrei o braço dele.
Senti meu rosto corar de vergonha imediatamente, enquanto ele olhava ao redor, murmurando:
— Essa plataforma vai precisar de uma revisão... Como pode balançar assim do nada