Larissa mordeu os lábios e olhou para a babá.
- Posso te chamar como? – Perguntou ela. A babá resmungou e virou a cabeça, claramente relutante em cooperar. Larissa ficou impassível, continuando. – Sra. Lima me encarregou de investigar esse assunto. Contanto que eu possa encontrar a pessoa responsável pela intoxicação, não apenas você, mas todos os funcionários da família Lima, podem ser interrogados. Se você não cooperar comigo, vou suspeitar que está escondendo algo e informarei minhas suspeitas à Sra. Lima. Não sei como ela irá lidar com você nesse caso.
Ela dirigiu essas palavras para a babá, mas também para os outros funcionários da família Lima.
Sua investigação exigia cooperação deles, então ela estava usando uma ameaça vazia.
O blefe funcionou, a expressão da babá imediatamente mudou e ela não ousou resistir:
- Eu, eu me chamo Inês, todos me chamam de tia Inês.
Walter subiu as escadas e, ao olhar para trás, viu Larissa na sala, interrogando a babá com determinação, como se es