Sra. Lima se aproximou de Walter de novo, seu tom agora mais amigável:
- Walter, quando te liguei, você estava na estação de trem, certo? Acabou de chegar na Cidade X e já veio ver as crianças.
- Não foi nada. – Respondeu Walter.
- Você também pode ficar esta noite, vou pedir para prepararem dois quartos para vocês. – Disse Sra. Lima.
- Tudo bem. – Walter não recusou.
Sra. Lima suspirou, batendo na cintura e disse:
- Foi um dia cansativo, meus ossos já não estão se sentindo muito bem.
Sarah, muito compreensiva, disse:
- Sra. Lima, vá descansar. Não somos estranhos, não precisa nos hospedar, podemos nos virar sozinhos.
Enquanto isso, Larissa, no canto onde ninguém prestava atenção, fechou em segredo os olhos para aliviar o desconforto em seu corpo.
Embora não pudesse ver, conseguia ouvir claramente.
O tom de Sarah, como posso dizer, vagamente transmitia sinais de que seu relacionamento com Walter não era comum.
“Não somos estranhos”, “Podemos nos virar sozinhos”, “Nós”.
Larissa solt