— Pode deixar, amanhã eu te levo para conhecer o professor Bernardo. — O homem respondeu, sem pensar muito.
O que chamou sua atenção foi o fato de Esther ter mencionado ser do País B, assim como Bernardo, que também falava português. A aparência dela, tão semelhante à de Bernardo. Além disso, se Esther soubesse cozinhar algo que agradasse o paladar do professor, seria uma forma de demonstrar gratidão por ele ajudar a comunidade.
— Tudo bem, obrigada. — Esther agradeceu com um leve aceno.
Apesar de não estar acostumada com a comida local, Esther se forçou a comer metade de uma tigela do purê de batatas que lhe serviram. Estava em um ambiente estranho, e sabia que precisava manter a força física para o que estivesse por vir.
Após o jantar, ela retornou ao pequeno quarto onde estava hospedada. Não havia camas disponíveis, mas o homem improvisou, trazendo duas placas de papelão para que eles deitassem.
Deitada no chão frio, Esther não conseguia evitar que seus pensamentos voassem para Rita