Esther percebeu uma leve luminosidade à frente. Seria aquilo uma pista? Ou o prenúncio de uma armadilha mortal? Seus dedos deslizavam pelas paredes de pedra, procurando alguma pista, até que sentiram um leve relevo. Sem hesitar, ela pressionou o ponto saliente, e uma flecha disparou no ar, se cravando firmemente nas fendas das pedras ao seu lado. Logo depois, a luz se acendeu, iluminando o ambiente com uma penumbra pálida e revelando as paredes de pedra, que, à primeira vista, pareciam comuns, mas escondiam perigos em cada canto.
— Então você realmente sabia o caminho. — Comentou Marcelo, surpreso.
Esther não respondeu, apenas seguiu em frente, guiada por uma intuição inexplicável. Com passos calculados, contornou várias armadilhas, até que, ao final de um corredor estreito e repleto de mecanismos ocultos, eles chegaram a uma sala fechada.
— Deve haver algo de muito valor aqui dentro! — Alguém murmurou atrás deles.
Diante deles, um conjunto de inscrições cobria as paredes da entrada. E