Aquelas palavras deixaram Esther um pouco confusa.
— Não sei muito bem. — Murmurou ela, ainda espantada com tudo que havia descoberto.
Gustavo já havia desaparecido na violenta correnteza da cachoeira, e sua figura sumia cada vez mais. Era impossível segui-lo naquele momento, então só restava a eles voltar pelo mesmo caminho. Ao passarem novamente pelo laboratório, a cena era um completo caos, mas, de forma surpreendente, o lugar permanecia quase inalterado.
Marcelo, de repente, hesitou diante do laboratório e disse:
— Acho melhor você não entrar de novo.
— Por quê? — Esther encarou ele, intrigada. — Não foi você mesmo que perguntou se eu sabia algo sobre as armadilhas? Preciso entrar para descobrir.
Marcelo franziu as sobrancelhas e, com o rosto grave, respondeu:
— As coisas que você pode ver lá dentro... Não são fáceis de encarar.
Esther finalmente entendeu.
— Ah, é isso que você teme? — Ela sorriu com suavidade, tentando tranquilizá-lo. — Eu já escutei coisas terríveis o suficiente