Depois que ele saiu, só restaram os gritos lastimosos lá dentro.
Esther teve um sonho muito longo, no qual um demônio a perseguia.
Ela queria correr, mas não conseguia, um medo gigantesco a envolvia, deixando ela sufocada, como se estivesse prestes a morrer.
Ela estava soluçando e as lágrimas continuavam a escorrer.
Marcelo viu isso e limpou as lágrimas dos cantos dos olhos dela com a mão.
A temperatura do corpo de Esther estava muito alta, ela estava com febre.
Fernanda estava chorando ao lado, ela queria chamar ajuda, mas encontrou Marcelo na porta. Felizmente, ele chegou a tempo, caso contrário, as consequências seriam inimagináveis.
Ela chorava enquanto dizia:
— Presidente Marcelo, a culpa é minha, eu não cuidei bem da Esther. Ela está com febre, vamos levá-la ao hospital.
Marcelo estava muito frio naquele momento, como um bloco de gelo, sem qualquer traço de humanidade. Ele apenas disse:
— Não precisa, Gilberto, leve ela para casa! — Após isso, Marcelo carregou