Marcelo segurava Esther firmemente em seus braços, querendo incorporá-la aos ossos para poupá-la de todo o sofrimento.
Seu queixo descansava sobre a cabeça dela, enquanto ele sussurrava profundamente com culpa:
— Estou aqui, Esther, já passou, já passou!
Esther se enterrava em seu peito, seu corpo ainda tremendo incessantemente, dizendo histericamente:
— Por que você demorou tanto? Por pouco, por pouco... Eu não teria te visto mais!
Marcelo segurava Esther, cujos lábios estavam pálidos, com os punhos cerrados, a raiva claramente visível em seus olhos. No entanto, ele pacientemente tentava acalmá-la, dando a ela segurança e suavizando o dano recente:
— Desculpe, eu cheguei tarde. Não tenha medo, nunca mais vou te deixar sozinha!
Ele estava inquieto por Esther e por isso veio, mas mesmo assim chegou tarde!
Esther chorava descontroladamente, sua insegurança, seu medo e suas queixas contra Marcelo. Ela torcia as mãos e batia em seu peito:
— Você vai me deixar, você vai me